terça-feira, 16 de abril de 2019

Fanfics dos alunos da professora Alda em 2018 turmas do 8º ano.


Essa fanfic foi inspirada no livro “Pássaro contra vidraça” da autora Giselda Laporta Nicolelis

Haniel Oliveira                       nº 19
Luan Nunes Sesana    nº25
Pássaro contra vidraça
Meu nome é Igor e vou contar a história de como entrei no mundo das drogas e hoje tenho uma clínica de reabilitação.
Tudo começou quando eu saí com meus amigos Sérgio e Pedro. Nós tínhamos ido lanchar, até aí tudo normal. Na volta pra casa, Pedro tirou um pacote do bolso, uma erva verde e colocou em um pedaço de papel e enrolou fazendo um cigarro. Eu já sabia o que era, maconha. Eu sabia que fazia mal e era viciosa, mas mesmo assim eu traguei um pouco daquilo e mano, que sensação louca e boa ao mesmo tempo.
Nós três perdemos a noção do tempo e quando vimos já estava dando meia noite, então nos apressamos para ir para casa, porém tinha um problema, estávamos cheirando à maconha e nossos olhos estavam vermelhos.
Cada um foi para sua casa, eu cheguei à minha e por muita sorte mesmo, meus pais estavam dormindo. Fui direto para o banheiro, tomei um banho rápido, passei um colírio nos olhos e fui dormir.
Meus pais me dão tudo o que quero menos atenção e carinho. Meu pai é um empresário de sucesso e minha não trabalha, pois meu pai não deixa.
Uns dois meses se passaram e nós continuamos nessa vida de fumar maconha, até Sérgio tirar do bolso um pacote com pó branco, a cocaína.
Nós experimentamos aquilo e meu parceiro, que loucura, a gente se acha o maioral, o efeito é mais forte, só que dá causa uma dependência maior e é mais cara.
Nessa época, entrou uma aluna nova na escola, se chamava Karina, linda de morrer. Eu troquei umas ideias com ela, pensa numa pessoa divertida.
O tempo foi passando e eu só piorava, o meu corpo e a minha mente, tudo por causa das drogas. Eu já não aguentava mais aquela vida, viver naquela angústia de talvez ser surpreendido pela polícia ou pelos meus pais.
Um dia eu não consegui me segurar e contei para Karina que usava droga, disse que não queria mais continuar naquela vida. Ela disse que me ajudaria.
No outro dia fomos a uma clínica. Eu estava com muito medo, mas ela me acalmou, disse que ficaria tudo bem.
Falamos com a recepcionista, ela disse que seria necessária a presença dos meus responsáveis, nessa hora o meu mundo caiu, tudo desmoronou. Mas tinha uma luz, era Karina que prometeu conversar com meus pais, eu não concordei de início e falei pra ela procurar primeiro  minha mãe, pois ela  entenderia melhor. Karina foi então falar com ela, enquanto isso foi dado entrada na minha internação.
Minha mãe me ajudou o tempo todo, porém superar a abstinência da cocaína foi muito difícil, mas consegui.
Hoje sou  casado com Karina, tenho minha clínica e ainda consegui ajudar meus amigo Sérgio e Pedro.




 Giselda Laporta Nicolelis


Pássaro contra vidraça

Estava andando pela rua sozinha quando esbarrei em um garoto. Logo disse pra ele:
            - Me desculpe! Eu estava muito distraída.  - Mas já que estamos aqui... Meu nome é Cláudia e o seu?
            - Meu nome é Carlos!
            - Nossa! Eu tenho um filho chamado Carlos! –falou Cláudia. –Vamos sentar no banco da pracinha para conversarmos e nos conhecermos melhor.
            Então sentaram e conversaram tanto e cada um queria falar sobre sua vida. E com isso logo fazer um combinado: primeiro ele falaria sobre sua vida e depois seria a vez dela.
            - Deixe eu falar de minha mãe. –disse Carlos.
            Ele começou:
            - Ela se chama Bianca, é formada e trabalha em uma empresa com Paulo, meu pai. Ele não gosta muita dessa ideia, mas mesmo assim ela trabalha. Paulo sempre fala que homem suficiente para sustentar mulher e filho.
            - Já que acabei falando do meu pai, vou prosseguir:
            - Ele é empresário, mas não vive na moleza, dá um duro danado. Levanta as seis, às sete e meia já está no trabalho.
            - Agora é sua vez. –disse Carlos.
            - Vou começar pelo meu marido, Diego. Ele não fica muito em casa, então fico praticamente sozinho, porque meu filho foi levado de mim pelo meu ex-marido,  quando ainda era um bebezinho. Nunca mais soube nada dele
            E assim, cada um desabafou e depois de muita conversar, se despediram e foram cada um para sua casa.
            Um dia Cláudia estava sozinha em casa, como de costume, o telefone tocou. Era Carlos pedindo ajuda, porque estava dependente de drogas  e estava muito doente, e só tinha ela para desabafar, porque sua mãe tinha dito que ele era adotado. Depois de muito tempo conversando, Cláudia teve uma ideia:
            - Vamos fazer um teste de DNA.
            Ele concordou. O teste foi feito naquele mesmo dia.
           
            Depois de alguns dias saiu o resultado. Eles se encontraram para ver o resultado juntos. O resultado tinha dado positivo e com isso ele descobriu que na verdade filho de Paulo sim, porém sua mãe era Cláudia.
            Anos depois, com a ajuda de Cláudia, ele conseguiu sair das drogas e foi trabalhar em uma clínica de recuperação.

José Victor     
Jairo Medeiros
8º ano “A”

Adolescência e as drogas

Numa clínica de reabilitação um jovem de 18 ano chamado Igor se recuperava de um passado no mundo das drogas, de forma muito lenta, com poucos avanços. Ele ainda queria sentir as sensações provocadas pelas drogas.
Igor conta a enfermeira que não gosta de está ali, pelo fato de continuar sentindo falta das drogas.
Certa noite Igor teve uma crise de abstinência e decidiu fugir da clínica para alimentar seu vício, ele se disfarçou de enfermeiro e logo estava fora dali.
Quando ele chega a procura de drogas, pede a um amigo que também era usuário e por está há muito tempo sem usar drogas Igor se entrega e durante o resto da noite usa drogas incontrolavelmente.
Quando já estava indo embora do local, de repente, desmaia. Seu amigo vendo-o no chão, consegue pedir ajuda e leva-lo para o hospital, onde o médico disse que Igor sofreu uma overdose e se demorasse um pouco mais para ser socorrido poderia ter morrido.
Passado muito tempo tentando, Igor ia aos poucos se recuperando e seu amigo sempre ao seu lado, ajudando e acompanhando-o no hospital. Até que ele ficou bem.
Depois desse episódio Igor e seu amigo perceberam o quanto as drogas eram perigosas e decidiram os dois, se internarem numa clínica de reabilitação e foram até o fim e conseguiram, finalmente, se libertarem do mundo das drogas.

8º “A”
Luiz Antônio nº 28
Charles Goes  nº 11

Esta fanfic foi inspirada no livro “Pássaro contra vidraça” da autora Giselda Laporta Nicolelis.


Um pássaro livre

No livro “pássaro contra vidraça” a autora Giselda Laporta Nicolelis, aborda sobre um pássaro que estava preso a si mesmo e não conseguia se libertar se seus problemas mesmo havendo um saída, tinha uma pessoa ao seu lado que lhe ajudava nos momentos em que ele mais precisava, sua tia Zilah, que mesmo ele a decepcionando ela esteve a seu lado e ajudou-o a se livrar do vício.
Ele tinha uma boa relação com sua tia, já com seus pais era complicada, pois apesar de Igor ter tudo, não tinha o mais importante que era o amor de seus.
Sua mãe dependia muito de seu pai, o Rogério. Ele se cansou de está sempre pagando tudo para ela, já que a mesma não trabalhava, então acabara tendo alguns conflitos.
Certa dois assaltantes entraram na casa e os ameaçaram pedindo que os pais de Igor entregassem todos os objetos valiosos da casa, começaram a atirar, um dos tiros ia pegando na mãe de Igor, quando ele a empurrou e levou o tiro por ela. Os assaltante fugiram. Os pais de Igor rapidamente o levaram para o hospital, felizmente não foi nada grave. Depois desse episódio a relação entre Igor e seus pais melhorou bastante, ficaram mais unidos.
Igor estava muito feliz com essa nova fase da vida, estava tudo certo na relação com seus pais, mas ainda tinha uma paixão por Karina, seu primeiro amor, tudo começou quando ele ainda era dependente, não sabia como conquistá-la. Então resolveu procura-la e confessou o amor que sentia por ela e a pediu em namoro. Ela aceitou e Igor ficou muito feliz. Agora sim, não faltava mais nada, tudo de bom estava acontecendo em sua vida.
A felicidade de Igor era imensa, até ele descobrir que sua querida tia Zilah estava com um doença incurável. Muito preocupado rapidamente foi para o hospital, chegando lá, viu tia Zilah na cama, sem condições de fazer ou falar qualquer coisa. Igor ficou cuidando dela por dias e não estava sozinho, pois sua namorada estava junto  o tempo todo. O tempo passava e tia Zilah só piorava, mas Igor não saia de perto dela, mesmo sentindo-se  bastante cansado.
Vendo o aspecto cansado de Igor, Karina pediu para que ele fosse para casa descansar. Ele foi, mas não parava de pensar em sua querida tia. Dormiu um pouco, quando de repente o telefone tocou, era sua namorada pedindo que fosse urgentemente ao hospital. Chegando lá Igor se deparou com seus pais e Karina chorando e foi informado que  tia Zilah havia falecido. Foi uma grande perda e deixou Igor muito triste, pois a considerava uma mãe. Sentiria muita falta dela, mas compreendeu que as pessoas não vivem para sempre. Uma hora ou outra partem, mas as lembranças nunca saem de nossas memórias.
Manuela Melo            nº 32
Luma Eduarda           nº 30








Fanfic
Gênero: Mais do mesmo
História original: Pássaro contra vidraça- Giselda Laporta Nicolelis
Continuação da estória.





















Vitória pós luta

            Com a morte de seu avô e a falta de atenção dos pais, Igor começou a ir mau na escola, se envolver com drogas e, mais tarde ate roubo e tráfico. Quando Sérgio, o amigo que lhe ofereceu drogas morreu ele ficou em completo desespero. Foi quando ligou para um número aleatório e falou com Juliana, uma mulher que o aconselhou a ir pedir ajuda a sua tia Zilah, que já sabia mais ou menos o que se passava.
            Igor era um jovem de dezoito anos que sonhava em ser médico, no entanto Rogério, seu pai o forçava a fazer faculdade de administração, para que fosse seu sucessor nos negócios da família.
            Eu já tinha pedido socorro a meus pais de tantas formas. Será que deveria fazer o que a Juliana disse?
E se tudo der errado? Não, já está tudo acabado. Tenho certeza que daqui eu não passo, mas preciso morrer me sentindo o rei do universo. Vai ser hoje, que vou errar a dose!
            Preciso ir na casa de um parceiro, Leandro com certeza vai o que preciso, mais drogas. Então saí de casa desesperado, estava completamente perdido, tudo o que eu tinha em mente, naquele instante, era morrer feliz. Só que... no caminho pra lá, vi um morador de rua sendo levado por uma ambulância, escutei alguns enfermeiros falando que ele morreu de overdose. O pobre homem, coitado, estava em um estado deprimente, saia sangue do seu nariz. Seria o destino, querendo jogar na minha cara que eu estava errado? Talvez.
            Foi aí que me toquei da loucura que estava prestes a cometer. Então fui até a casa da tia Zilah, pois ela sim iria me ajudar, iria comigo contar toda a história aos meus pais.
- Igor, é você meu filho?
 - Sim tia, preciso lhe contar algumas verdades.
- Pois não, sente-se e diga.
- Eu andava roubando, até de você, pra comprar drogas, estou envolvido em tráfico, preciso da sua ajuda. Você pode, por favor, ir comigo contar isso aos meus pais?
- Estou um tanto chocada, mas confesso que já esperava algo do tipo.
- Você faria isso por mim, tia?
- Você precisará de coragem.
- Tudo bem, vamos assim que os coroas chegarem de viagem.
- Hoje você dorme aqui, tudo bem?
- Claro – pensei-  se eu conseguir.
Fiquei na casa da tia Zilah, eu estava extremamente nervoso, com medo de encarar o Rogério e a Renata. Impressionante, eu tão machão quando estava com os caras da pesada, e agora, me sentia o mais covarde dos homens.
            No dia seguinte chega a tia dizendo:
            - Seus pais ligaram procurando por você, falei que você estava aqui e que nós quatro teríamos uma conversa séria.
            - Tudo bem, falaremos com eles.
             Me senti sem forças naquele momento. Na noite anterior eu estava tão nervoso que não senti nem abstinência, uma parada meio doida. Estava com o coração a mil, pensando em como contar da enrascada em que me meti.
            A caminho, tia Zilah comentou:
            - Sabe, Igor, admiro sua coragem.
            - Obrigado tia, mas não estou em mérito de receber elogios.
            Estávamos a caminho de um furacão, tudo podia acontecer e eu estava quase morrendo de apreensão.
            Chegando lá estavam Rogério e Renata sentados à mesa da sala de star, esperando que eu dissesse algo.
            - Então, o que era tão importante? – perguntou Rogério um pouco exaltado.
            - Fiquei mudo, totalmente paralisado.
            - Se você não contar, contarei eu! – pressionou tia Zilah.
            - Rogério, Renata... eu me envolvi com drogas, por isso atacava tanto vocês por dinheiro, eu andava roubando até das visitas de casa, e colocava a culpa nas empregadas, roubei até da tia Zilah. Me desculpem, mas eu não sou a imagem bonita que vocês criaram de mim, sou algo bem pior. Me envolvi com o tráfico e agora estou com medo de tudo e de todos. Pedi a vocês socorro de várias formas, mas vocês se recusaram a acreditar que eu não era quem vocês imaginavam que eu fosse.
            O mundo parou, nenhuma palavra foi dita durante algum tempo, até que Renata arregalou os olhos e falou:
            - Nós já sabíamos, filho.
            - Como assim já sabiam?!
            - É verdade. – completou Rogério. – Sua amiga Karina disse que não aguentava mais ver você naquele estado, e nos contou tudo. E pediu que invés de reprimir que ajudássemos você.
            - Eu fiquei bem surpreso quando descobri que a Karina se importava, justo ela que eu achei que me desprezasse.
            - Mas e agora, o que acontece comigo? – perguntei meio presunçoso.
            - Você irá para um centro de reabilitação, onde receberá aulas particulares- falou Renata.
            - E isso vai ser por quanto tempo?
            - Tempo suficiente, até você se recuperar.
            - E quanto aos meus problemas?
             -Nós iremos pagar o que você deve.
            Naquele dia tudo aconteceu, eu havia me libertado da própria prisão.
            Fomos até o centro de reabilitação, e lá conheci meu anjo da guarda, um senhor que trabalhava de enfermeiro lá e iria ficar comigo até  eu me curar.

...

            Foram dias e dias, aulas de segunda a quarta, e nos fins de semana os meus pais e a Karina iam me visitar, nós até começamos um romance. Eu me dedicava cada vez mais à luta contra a abstinência. Não era nada fácil, mas com muita determinação, eu estava vencendo. Confesso que se não fosse o meu anjo da guarda, seu Lázaro, eu já tinha me rendido. Lembro de coisas legais que ele falava, como: “desistir é jogar fora seu e o de quem te ama” ou “vá até o fim, você é capaz”!




Nenhum comentário:

Postar um comentário